QUEM AMA SABE ESPERAR

A história de Sylas e Neuza é incrível, digna de filme. Ela morava em Brasília. Mas se conheceram em São Paulo, em uma atividade da federativa espírita do estado. Foi paixão à primeira vista. Que nada! Foi a certeza de um reencontro. Aquele vínculo, eles sentiram, era de vidas passadas.

Isso foi em 1963. Engataram um romance de poucos dias, o tempo da permanência de Neuza na capital paulista. Mas ela tinha que volta para casa. Os compromissos com o trabalho e a família não permitiriam o prosseguimento no namoro. Sylas, em São Paulo, conformou-se, mas sofreu.

Preservando a distância afetiva e geográfica, cada um seguiu o próprio rumo. Casaram-se, cada um com seu cônjuge, e tiveram filhos. Uma demanda pontual do primogênito de Sylas forçou um telefonema. No meio daquela conversa fortuita, todo o fogo reacendeu. Ambos divorciados, eles se descobriram disponíveis. Foi o recomeço, e isso foi em 2004.

E aí, você esperaria quatro décadas por um amor? Sandra Ventura comenta esse belíssimo caso. Ele foi registrado pelo Portal Reação neste minidocumentário espírita.