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ARREPENDIMENTO, EXPIAÇÃO E REPARAÇÃO

Expiar erros passados é caminho de dor. Repará-los, a senda do amor. Sendo a segunda opção a ideal, o passo inicial até ela é o arrependimento. Arrepender-se é avaliar as próprias ações, o que exige a tomada de consciência de si. É um processo fundamental de autolapidação. Já quem não se pensa não reconhece falha. Por que se arrepender, portanto? O cárcere do orgulho nos afasta do arrependimento e de seu ato contínuo, a reparação. A trilha que resta é a da expiação.

E ela é sempre uma escolha, argumenta Décio Iandoli. Esta palestra foi realizada em 2013, no 29º Congresso da Federação Espírita de Goiás (Feego). Nela, o médico e conferencista aprofunda esses e outros conceitos, indo ao cerne dos vocábulos. Ele alerta para o peso da matriz judaico-católica em nossa cultura. E mais, aponta como os princípios espíritas são libertadores. Trabalhar a relação com o outro, com Deus e conosco depende estritamente do nosso esforço.

E mais: na visão do Espiritismo, o mal é a ausência do bem, e não seu contrário. O mal é filho da ignorância, e o autoconhecimento é a chave para o exercício mais acertado do livre-arbítrio.

Ananias:
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