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EVANGELHOTERAPIA

Na parte inicial da palestra, o dr. Ciro Dafia tece críticas ao modelo de atenção à saúde em voga. Seus apontamentos são tanto graves quanto pertinentes. A relação entre médico e paciente aparenta uma verticalidade. Nele, o segundo não é ouvido tampouco acolhido no cuidado da própria vida.

Trata-se, na visão do expositor, de um sistema pautado na medicação. A protagonista jamais é a saúde, mas a doença, que não se trata, mas se palia. E não se vê empatia nos ambulatórios e consultórios.

Agregar o indivíduo como principal agente da própria saúde é fundamental para uma nova perspectiva de tratamento. E, segundo Ciro, essa mudança passa pela leitura espiritual.

Falar de Jesus nas consultas tangencia limites éticos. Contudo, não há impedimento para que se construa um diálogo sobre a religiosidade. A ciência já comprovou o potencial curativo da fé sincera. E a grande maioria da população possui alguma crença íntima. Por que não trazê-las para o tratamento? Eis a proposta da “evangelhoterapia”.

Este estudo foi realizado no segundo semestre de 2019. Ele fez parte do curso de princípios básicos da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg).

Ananias:
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