A semente que cai na terra
Germina
E floresce.
Para vir à vida,
São rasgados os tecidos.
Olha os grãos!
De dentro para fora
Lutam para conhecer a luz do Sol.
Cresce o grão de feijão,
O arroz,
O trigo e a mostarda.
As batatas e bananas
E todas as flores da primavera
Vêm de uma Mãe.
A terra é Mãe
Na grandiosidade das maiores árvores;
É nela onde tudo se Cria
Com um começo pequeno
E é nela que se ensina as Mães de espírito
A lição do aconchego,
Da umidade e do alimento
Num colo quente
De quem sempre queremos voltar.
“Mãe, me dá um cafuné”
É o que o coração pede
Quando as angústias do mundo
Tomam conta da cabeça.
“Mãe, eu quero chorar”
É no peito que amamenta
Onde queremos voltar.
É a voz branda que ensina
O que violência nenhuma
Jamais ensinará.
Mansa e firme
Com amor incondicional
E puríssimo.
Minha mãe abraça minha melancolia
E eu choro,
Com soluços de dores do mundo,
As lágrimas que a Criação
Afaga desde o nascimento.
Viver é romper os tecidos
Para alcançar o Sol
Mas toda dor é suportável
No abraço de uma mãe.
Isabella Mondino
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