Após os relatos da concepção e do encontro entre as primas Maria e Isabel, o texto evangélico dá um salto.
Em Lucas, já se lê na sequência a respeito do recenseamento que determinou a viagem do casal para Belém. A essa altura, a gestação estava no fim, e naquela cidadezinha da Judeia Jesus nasceu.
Mas como terão sido os meses do período intermediário da gravidez?
Não se sabe.
Podemos supor o quanto a jovem Maria foi resguardada e protegida pelas forças do alto e por José.
Contudo, como qualquer gestante, ela precisou esperar a hora certa, com as devidas doses de paciência e perseverança.
Nove meses, com todas as mudanças fisiológicas envolvidas, pode significar muito tempo. Imagine séculos!
Foi o que os hebreus esperaram pela encarnação do Cristo, do Messias. E ele veio.
Muitos o reconheceram e compreenderam nele o começo de uma nova aliança com Deus. Outros tantos não, pois Jesus frustrara suas expectativas. Esses seguem esperando, num exercício milenar de paciência.
A espera é o tema deste quinto passo de nossa novena de Natal.
Condição que qualquer mãe conheceu, inclusive Maria. E que se reflete também na tradição messiânica que, para nós, cristãos, confirmou-se em Jesus.
Convidamos você a pensar e sentir conosco este momento, afinal, estamos todos em clima de espera.
Ele está chegando e segue esperando por cada um de nós.
Te esperamos às 21h30.
Até lá!
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