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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 103

Segundo Allan Kardec, a prática mediúnica envolve dois desafios principais. A eles chamou de escolhos, como pedras de tropeço, obstáculos. O primeiro é a obsessão, trabalhada com profundidade no capítulo XXIII de “O Livro dos Médiuns“. Marcelo Uchôa concluiu o estudo do trecho no episódio passado.
E, neste, abre a análise do segundo escolho. Trata-se da identidade dos Espíritos. Como saber se a entidade que assina uma comunicação é ela, de fato? Este vídeo da série e os próximos serão dedicados ao tema, explorado no capítulo XXIV.
O codificador inicia seu exame ressaltando que mais importante que a identificação do Espírito é o conteúdo da mensagem. Se, portanto, seu teor é edificante, ela já merece atenção.
Então, partindo dessa premissa, duas situações são analisadas. A comunicação proveitosa em termos gerais vem assinada por um benfeitor conhecido. Mas pode não ser ele o verdadeiro autor. Kardec alerta que esse caso não se configura embuste. Isso porque as entidades superiores se afinizam e podem se substituir em uma tarefa.
O problema se dá no segundo caso. Um Espírito inferior tenta se passar por um superior. Nessa hipótese, há alguns elementos úteis de verificação. Marcelo comenta cada um. Por exemplo, os detalhes particulares que porventura venham a ser apontados na mensagem. Assim como os deslizes de moralidade, a linguagem adotada e, no caso da psicografia, a caligrafia.

Marcelo Uchoa:
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