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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 104

Allan Kardec oferece alguns instrumentos de apreciação das mensagens espirituais. Entre eles, a análise do teor, a linguagem e mesmo a caligrafia. Esse foi o assunto do episódio anterior da série. Nele, Marcelo Uchôa iniciou o estudo do capítulo “Da Identidade dos Espíritos”, de “O Livro dos Médiuns“.

O codificador argumenta no trecho que o conteúdo importa mais do que a assinatura no pé da comunicação. Entretanto, de forma geral, diz ser fundamental identificar se o Espírito é bom ou mau. Isso por uma associação lógica: o que expressa e como expressa revela a identidade em questão.

O professor de Lyon lança uma metáfora. Um homem recebe dezenas de cartas. E, a partir daquilo que lê, deduz se os remetentes são sérios, inteligentes, benévolos, ou superficiais, tolos e mal-intencionados. O mesmo se dá com as mensagens mediúnicas. Marcelo afirma que devemos ser capazes de avaliá-las com o mesmo bom senso que empregamos ante o noticiário ou os posts das redes sociais.

Isto é, não é porque determinado nome aparece ao fim de um texto mediúnico que se deve creditá-lo como legítimo. E Kardec faz alerta fundamental. O crivo da moralidade, da bondade, deve ser o principal de quem avalia uma comunicação. Isso porque a inteligência e o talento com as letras não garantem que seu autor seja de alto nível evolutivo.

Marcelo Uchoa:
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