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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 109

O episódio anterior da série “O Livro dos Médiuns” trouxe informações gerais sobre a evocação. Entre elas, o que diferencia essa tentativa direcionada de manifestação da forma espontânea, isto é, sem que a presença de nenhum Espírito específico seja solicitada.

Aqui, Marcelo Uchôa dá sequência ao estudo do capítulo XXV. Basicamente, ele analisa os propósitos e as consequências da evocação. Allan Kardec esclarece que pode ser evocada qualquer entidade de qualquer grau da escala espírita. No entanto, não há garantia se ela atenderá ao chamado. Pode haver impedimentos de ordem particular, se o Espírito estiver ocupado em outras atividades. Mas há também a hipótese de incompatibilidade fluídica entre ele e o médium.

Então, o codificador desenvolve um raciocínio pertinente. As evocações devem ser realizadas com objetivo nobre e por meio de um trabalho seriamente comprometido. No caso de entidades inferiores, por exemplo, convocá-las pode oferecer riscos se as intenções forem frívolas.

O atendimento de orientação requer dos encarnados zelo com a própria conduta.  Segundo Kardec, somente a superioridade moral pode obter ascendência sobre os maus. E Marcelo complementa que a equipe mediúnica precisa buscar o exercício permanente do bem para ser capaz de pregar a bondade a um Espírito em erro.

Marcelo Uchoa:
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