Após explorar as contradições e as mistificações, Allan Kardec se volta ao charlatanismo e ao embuste. Este é foco do capítulo XXVIII de “O Livro dos Médiuns“. E, também, deste episódio e do próximo da série de estudo.
O codificador dividiu o capítulo em duas partes. Marcelo Uchôa analisa a primeira neste vídeo: os médiuns interesseiros. Estes são os que, pelo exercício do intercâmbio, esperam recompensas e costumam cobrar. O que não se restringe a pagamento em dinheiro.
Kardec ressalva que, apesar do interesse, não significa tratar-se de fraude. Ou seja, em relação ao perfil em quadro, a mediunidade normalmente se verifica. Entretanto, a prática de, por exemplo, agendar consultas em local e horário fixos para obter comunicações de determinado Espírito é algo que levanta suspeita.
Perante esse proceder, Marcelo frisa aquela que, na visão do professor de Lyon, resume a principal demonstração de lisura da prática mediúnica. Trata-se do desinteresse do médium pelo resultado de sua faculdade, que “não foi dada ao homem para ostentá-la nos teatros de feira”. E o codificador, novamente, ressalta o compromisso com a seriedade no intercâmbio, única maneira afeita ao Espiritismo.
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