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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 127

O episódio se volta a um tópico denso e tenso. Assunto que toca diretamente na essência o movimento espírita brasileiro. “Das Sociedades propriamente ditas” é a segunda parte do capítulo XXIX de “O Livro dos Médiuns“.

Como sociedade, Allan Kardec entende não ser exatamente como os centros espíritas atuais. Trabalha um sentido mais amplo, de reuniões regulares, com propósito claro e equipe assídua. E esses encontros não necessariamente precisam ter caráter mediúnico.

Ao longo do texto, o codificador insiste em duas diretrizes em especial. A primeira, abordada inclusive em outras obras, é a predileção por grupos pequenos em comparação aos grandes. Nestes, por lógica, a obtenção da harmonia e da concórdia sobre a condução das tarefas é mais difícil. Fato que se associa ao outro eixo: o imperativo do relacionamento fraternal.

Marcelo Uchôa comenta a dissertação de Kardec. E a enriquece com diversas ilustrações que, embora hipotéticas, são bastente plausíveis. As movimentações que propiciam a dissensão e a animosidade em prejuízo às sociedades, nos dois planos, devem ser evitados e combatidos. E, nas palavras do professor de Lyon, os responsáveis por esses atos não se somam aos verdadeiros espíritas.

Marcelo Uchoa:
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