Esta é a conclusão do capítulo 8. Marcelo Uchôa aprofunda a explicação sobre como os Espíritos na erraticidade aparentam portar roupas e objetos. No trecho de “O Livro dos Médiuns” em análise, o interlocutor de Allan Kardec é São Luís.
No episódio passado, foi exposto que a plasticidade do perispírito é o que permite a “aparição” de vestuários e adereços. Contudo, o móvel desse fenômeno é a vontade. O benfeitor confirma que um desencarnado pode originar óculos, chapéu etc.. É capaz até de torná-los tangíveis.
As possibilidades extremamente amplas. E elas não estão restritas aos desencarnados. Toda essa força criadora depende da potência da vontade e da permissão de Deus. Assim é que não se autoriza um Espírito mal-intencionado ferir e até matar um encarnado. Mas realizar algo bom ou neutro é perfeitamente possível, confirma São Luís.
Dessas explicações, a conversa se encaminha para dois caminhos. Derivada da vontade, as ações magnéticas de cura são detalhadas na resposta. E Kardec questiona se o mesmo processo está por trás do fenômeno da escrita direta. Por ele, a tinta ou o grafite é registrado no papel pelo Espírito, que escreve sem se valer de médium, caneta ou lápis.
Leave a Comment