Este episódio abre o estudo do capítulo 16 de “O Livro dos Médiuns”. Seu título é “Dos médiuns especiais”. Mas não trata de tipos raros ou peculiares de intercâmbio. O objetivo de Allan Kardec é abordar a diversidade da mediunidade e das variantes que condicionam o processo mediúnico.
No corpo da obra, o capítulo marca uma espécie de revisão, de síntese do conteúdo trabalhado até ali. Ele é dividido em duas partes. E, no vídeo, Marcelo Uchôa explora a primeira, sobre as aptidões especiais dos médiuns.
O foco de sua apresentação estrutura-se no binômio formado entre Espírito e aparelho mediúnico. Kardec parte do princípio de que apenas entidades de elevado nível moral podem produzir comunicações elevadas. Estas não podem ser esperadas de Espíritos ainda apegados ao mal e à matéria.
Conclui o professor de Lyon que, para favorecer os benfeitores, contudo, são precisos bons médiuns. Estudar e cuidar de controlar as próprias imperfeições são passos elementares de aperfeiçoamento do intermediário. Isso porque o intercâmbio necessita da sintonia fluídica das duas partes do binômio.
E, a respeito do tipo de mediunidade a ser aprimorada, ela é um desdobramento das aptidões cotidianas do médium. Seja a fala, a observação, a sensibilidade ou a escrita, por exemplo.
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