No episódio anterior, Marcelo Uchôa trouxe a classificação dos médiuns escreventes por suas qualidades físicas. Nessa distinção, Allan Kardec não tratou dos aspectos fisionômicos dos intermediários. O que ele destaca são as formas como a psicografia é executada: mais ou menos rápida, com serenidade ou em êxtase.
Na sequência, o codificador analisa as qualidades morais de seu objeto de estudo. Ele se baseia nas ordens da escala espírita. Assim, segundo a classificação proposta, há os médiuns imperfeitos e os bons.
E Kardec faz uma subcategorização dos dois grupos. Os primeiros, ele os divide em 13 categorias. Nesse caso, o componente da influência espiritual malfazeja, da obsessão, tem destaque. Logo, entre os imperfeitos, há os obsidiados, os fascinados, os subjugados, os presunçosos, os invejosos e outros. Já os bons são divididos entre sérios, modestos, devotados e seguros. Marcelo detalha e ilustra cada grupo.
Essas classificações pormenorizadas estão no capítulo 16 de “O Livro dos Médiuns”. Trata-se de um quadro resumo das mais diversificadas tipificações de médiuns. Marcelo e a esposa, Regina Mercadante, fizeram uma versão visual desse material, uma espécie de organograma.
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