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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 77

Allan Kardec oferece instruções práticas para o desenvolvimento da mediunidade no capítulo 17 de “O Livro dos Médiuns”. Ele deixa claro, todavia, focalizar a psicografia em suas reflexões. Mais especificamente, trata do aprimoramento da escrita mecânica. Nesta modalidade, o medianeiro escreve sem controle ou intervenção sobre o texto, supostamente.

As instruções e os pensamentos do codificador atingem o dilema entre mediunismo e animismo. Ou seja, na mensagem escrita, qual parcela se credita à criação do Espírito e qual é de responsabilidade do médium? Ele assume ser raríssima a psicografia integralmente mecânica. Isso porque há a interferência mental do intermediário no processo, em maior ou menor magnitude. E a intuição sempre estará presente.

Segundo Kardec, a redução da influência da parte encarnada na psicografia também se aprimora. Ela deriva da experiência. Marcelo Uchôa destaca a orientação do professor para o médium que consegue atingir um grau satisfatório de isenção. Para este, recomenda-se a continuidade do estudo. Se se obteve a conquista mediúnica da fidelidade, as armadilhas espirituais tendem a se sofisticar.

Ananias:
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