Marcelo Uchôa dedica todo este episódio a somente um parágrafo, que desperta interesse. Trata-se do item 219, no capítulo 17 de “O Livro dos Médiuns”. Seu tema é a mudança de caligrafia dos psicógrafos.
Allan Kardec traz alguns esclarecimentos sobre essa capacidade. Ela é descrita no capítulo que aborda o desenvolvimento da mediunidade. E a apresentação denota um esforço pedagógico, voltado aos principiantes e estudiosos.
Anteriormente, o codificador dividiu a psicografia em três modalidades. São elas a mecânica, a intuitiva e a intermediária, a semimecânica. Agora, explica ser exclusiva aos psicógrafos mecânicos a possibilidade de grafar com as características de manuscritos do autor espiritual quando encarnado. Marcelo recorda que, no caso da mecanicidade, o intermediário não tem controle do movimento de seu braço.
Mas, ainda assim, escrever no papel com a caligrafia do desencarnado constitui uma raridade. Kardec denomina os médiuns com essa peculiaridade de polígrafos. Ele explicará a utilidade dessa capacidade na confirmação da identidade do Espírito. Contudo, afirma que apenas isso não a comprova.
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