“O papel dos médiuns nas comunicações espíritas” é o capítulo 19 de “O Livro dos Médiuns“. Nessa frente de investigação, Allan Kardec não busca identificar propriamente a capacidade do indivíduo encarnado em captar, decodificar e transmitir mensagens do plano espiritual. Seu foco é a influência desse medianeiro no teor da comunicação, a parcela da expressão que se deve atribuir à alma dele.
Na literatura espírita, esse componente atribuível ao intermediário encarnado no processo de intercâmbio denomina-se animismo. Aprofundando o tema pergunta após pergunta, o codificador questiona os benfeitores. Marcelo Uchôa reproduz e explica as respostas.
Os Espíritos confirmam o animismo. Mas alertam que nem sempre ele é indesejável. O filtro imposto pela psique do médium durante o fenômeno pode ser benéfico. E a elucidação se desdobra em outros assuntos, como afinidade fluídica entre os dois polos comunicantes e a preferência do Espírito por trabalhar com determinados medianeiros e por determinado método, mecanicamente ou por intuição.
Para a melhor compreensão do componente anímico na mediunidade, Marcelo indica dois livros, ambos da FEB. Ele apresenta “Animismo e Espiritismo”, de Alexandre Aksakof, e “Animismo ou Espiritismo?”, de Ernesto Bozzano.
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