Uma comunicação especial fecha o capítulo XIX de “O Livro dos Médiuns”. Allan Kardec ressalta tratar-se de uma mensagem espontânea. Isto é, não resultou dos questionamentos do codificador. “Dissertação de um Espírito sobre o papel dos médiuns”, apesar do título, recebe a assinatura dupla de Erasto e Timóteo.
Os benfeitores resumem o tema do capítulo. E Marcelo Uchôa apresenta as explicações e as didáticas analogias contidas no texto. Esse será o foco deste episódio da série e do próximo.
Os Espíritos confirmam algo que já havia sido explicado nas seções anteriores. A comunicação mediúnica se efetua por meio do pensamento. Cumprindo-se a necessária afinidade fluídica entre os dois polos, cabe ao medianeiro a decodificação da mensagem.
Daí, Erasto e Timóteo reforçam – a exemplo do próprio Kardec – a necessidade do estudo. Segundo eles, o conhecimento amealhado pelo intermediário ao longo desta existência facilita significativamente o processo de intercâmbio. Isso, dentre outras razões, porque garante a fidelidade do teor transmitido. E os autores trazem ainda uma clara metáfora em que utilizam a luz e as cores.
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