210121. Marcelo Uchôa. OLM 88. 29’
Um assunto central deste episódio da série “O Livro dos Médiuns” é a música. Soa inusitado, mas essa abordagem se deve a uma metáfora utilizada no texto em análise. Marcelo Uchôa aprofunda as analogias musicais para explicar as ideias dos autores espirituais.
São eles Erasto e Timóteo, que concluem o capítulo 19. Os benfeitores elucidam sobre a influência do médium na comunicação. Isso é o que na literatura espírita se chama animismo. Ainda que Allan Kardec não tenha utilizado esse termo na obra.
Erasto e Timóteo confirmam uma série de pontos dispostos anteriormente no capítulo. Entre eles, a impossibilidade de uma manifestação puramente espiritual. Além disso, atestam ser o pensamento o canal de comunicação entre o Espírito e o medianeiro.
Eles oferecem duas grandes metáforas a respeito da questão. Uma, já tratada por Marcelo no episódio passado, a do raio de luz trespassando a água colorida. A outra, dos instrumentos musicais. Neste caso, o Espírito assume o papel de instrumentista.
Segundo os benfeitores, preferido para o trabalho será o intermediário mais versátil e munido de possibilidades e conhecimento. Ainda que empreste seu timbre para a melodia, um piano de muitas oitavas será sempre mais útil do que uma “gaita de dez centavos”.
Leave a Comment