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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 90

Marcelo Uchôa identifica com clareza o propósito do capítulo 20 de “O Livro dos Médiuns”. Os Espíritos e Allan Kardec visam separar a capacidade mediúnica do nível de aprimoramento moral do medianeiro.

Assim, confirma-se que este último, sendo imperfeito em seu comportamento, pode servir a um benfeitor desencarnado e receber mensagens de teor elevado. E o contrário também ocorre. Médiuns bondosos interagem e atendem Espíritos afeitos ao mal e não estão livres do assédio deles.

Na parte inicial do capítulo, o codificador organiza 12 questões respondidas pela espiritualidade sobre o tema. A metade foi apresentada por Marcelo no episódio passado. Agora, ele conclui a exposição.

Os orientadores respondem que, ao se utilizarem de intermediários moralmente falhos para as comunicações, fazem-no com repugnância. “A verdade não pode ser interpretada pela mentira”. E, se podem escolher, optam pelo trabalhador que melhor é capaz de domar seu orgulho, sua vaidade e seu egoísmo.

E, para aqueles que se deixam prender pela influência prejudicial dos maus Espíritos, os benfeitores apresentam uma forma de lidar. Nas palavras de Kardec, os deslizes morais desses médiuns são evidenciados publicamente por alguma situação embaraçosa. E tal fato leva a que sejam afastados do trabalho.

Ananias:
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