Nos capítulos anteriores de “O Livro dos Médiuns“, Allan Kardec investigou a influência do psiquismo do intermediário no intercâmbio com o plano invisível. Ele também indagou sobre o papel da moralidade do medianeiro no resultado do trabalho. Agora, amplia o foco de sua análise.
O meio em que o médium se encontra afeta a comunicação com os desencarnados? Essa é a questão central do capítulo XXI da obra. Marcelo Uchôa ressalta que, assim como os predecessores, esse texto é curto, embora muito instrutivo. E o apresentador aproveita para fazer uma retrospectiva desse percurso investigativo a respeito da interação entre as duas pontas do processo.
Mais uma vez, o codificador vai se utilizar dos ensinos diretos dos benfeitores, por meio de perguntas e respostas. Para compreensão do conteúdo, o primeiro ponto que merece atenção é o entendimento de meio. Trata-se mais do ambiente espiritual em que o médium está inserido do que o contexto social.
Nesse sentido, os Espíritos confirmam a capacidade de influência. E afirmam que, em muitos casos, um controle pode ser desempenhado pelos coordenadores espirituais de uma sessão. Fundamental é, de toda forma, a intenção das pessoas reunidas para o intercâmbio, ainda que estas ofereçam pouco material intelectual.
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