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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 94

Os Espíritos interlocutores de Allan Kardec confirmam que o meio interfere no processo e no resultado da atividade mediúnica. Por meio, o codificador conceitua o ambiente vibratório em que se insere o intermediário e os eventuais outros integrantes de uma sessão. Esse contexto psíquico se dá da integração dos elementos dos dois planos. E é difícil distinguir encarnados de desencarnados nesse aspecto.

A influência do meio na mediunidade é o tema do capítulo XXI de “O Livro dos Médiuns“. Marcelo Uchôa iniciou seu estudo no episódio passado e conclui neste. O conciso material dispõe-se no formato de perguntas e respostas.

Nos capítulos anteriores, os benfeitores haviam afirmado de sua preferência na escolha dos medianeiros pelos quais se comunicar. O inteligente e de boa instrução pode ser preterido em relação a outro movido por boa vontade e moralmente bom, ainda que menos instruído. E a intenção de quem se predispõe ao intercâmbio volta ao cerne da exposição aqui.

Os Espíritos descrevem a interação entre os dois planos. É nessa relação que o meio se forma e as tendências morais se alimentam mutuamente. Os interesses frívolos e eminentemente materiais dos encarnados em uma sessão atraem entidades movidas por compleições similares.

E vice-versa. Assim é que concluem os Espíritos sobre a formatação mental ideal para a atividade mediúnica. Melhor serão os frutos quanto mais homogêneas as melhores intenções.

Ananias:
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