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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 96

Neste episódio e no anterior, Marcelo Uchôa se dedica ao capítulo XXII de “O Livro dos Médiuns“. Ele trata de um tema curioso e interessante, que pode ser resumido em uma pergunta. Os animais têm mediunidade? Ou seja, eles podem ser veículo de comunicação de um ser humano desencarnado?

Mais uma vez, Allan Kardec se serve dos esclarecimentos de Erasto para “fechar a questão”. E o benfeitor aproveita a dúvida em análise para relembrar alguns princípios relativos ao intercâmbio. Para começar, ele classifica a hipótese da mediunidade nos animais como um sofisma. Ou seja, um sistema lógico, embora sustente uma falácia.

Erasto ressalta que a comunicação mediúnica se dá entre os perispíritos do desencarnado e do encarnado. Há a necessidade de sintonia fluídica entre ambos para que ocorra o trânsito de informações. E, além disso, como um ser irracional poderia decodificar o pensamento humano e transmiti-lo?

Percebe-se, portanto, por vários argumentos, que a resposta é negativa. Os animais podem, por uma acuidade de sentidos mais ampla que a de uma pessoa, perceber um Espírito que adense seu corpo espiritual. Entretanto, não pode servir a ele como médium.

Ananias:
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