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O LIVRO DOS ESPÍRITOS – EPISÓDIO 22

Na Introdução de “O Livro dos Espíritos” Allan Kardec se posiciona diante das principais críticas endereçadas ao Espiritismo. Depois de se dedicar à análise de mensagens e à identidade dos desencarnados que se comunicam, surge um novo tópico. Ele trata do temor que o conhecimento e a prática espíritas podem suscitar.

Estamos no item XV do texto introdutório. Marcelo Uchôa traz os argumentos do codificador. E neste episódio, como de costume, enriquece as explicações com exemplos.

Alguns críticos alegavam que a Doutrina levava à loucura. Que o contato com a realidade espiritual poderia desencadear variados distúrbios psíquicos. Kardec creditou essa visão ao desconhecimento e ao preconceito. Segundo ele, a gênese de qualquer doença psiquiátrica é a predisposição orgânica individual.

Assim, o que se toma como causa de adoecimento constitui, na verdade, gatilho, uma vez tomado como alvo de obsessões e excitações. E tais gatilhos podem ser filosofias, ciências, relações, agremiações e, claro, religiões.

O Espiritismo, portanto, não teria privilégios nesse sentido. Ao contrário, ele fornece, de acordo com o professor, instrumentos para prevenção dos distúrbios da mente.

Ananias:
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