O estudo da Introdução de “O Livro dos Espíritos” se aproxima do fim. Neste episódio, Marcelo Uchôa trata do penúltimo item. Nele, Allan Kardec examina duas objeções derradeiras à Doutrina Espírita.
As respostas à primeira são trabalhadas neste vídeo. De acordo com alguns críticos, o fenômeno tratado como mediúnico não ocorreria na verdade. Eles entendiam que o transe se resumia a um estado sonambúlico e hipnótico, induzido por magnetismo. Portanto, o suposto intercâmbio com desencarnados seria uma falácia.
Marcelo destaca dois aspectos na resposta do codificador. Um, sua argumentação racional irretocável. E o outro, ligado ao anterior, o método dialético de que lança mão para refutar a crítica. Ele apresenta a tese, contrapõe uma antítese e, amparado em bases doutrinárias, sintetiza a discussão.
Kardec faz questão de afirmar seu maduro conhecimento sobre magnetismo animal. Ele participou de experiências e firmou relação com o principal pesquisador do campo, Franz Mesmer. Assim, justifica que um médium é incapaz de ser autor – ainda que inconsciente – de todas as ideias que expressa. Do contrário, por que atribui a Espíritos a fonte de tantos conhecimentos e não a si próprio?
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