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O LIVRO DOS ESPÍRITOS – EPISÓDIO 24

“Confiamos em que, lendo este livro, encontrarão nesses extraordinários fenômenos alguma coisa mais do que simples passatempo.” A Introdução de “O Livro dos Espíritos” se encerra. E este episódio é dedicado a seu último item.

Marcelo Uchôa sublinha o que talvez seja o tema central dessa conclusão. O ceticismo dos críticos, questão já abordada na série sobre “O que é o Espiritismo”, também produzida por Marcelo e a esposa, Regina Mercadante.

Allan Kardec ressalta a carência de bom-senso dessas pessoas, apesar de seu “atilamento e instrução”. Ele, didaticamente, lembra as duas faces da Doutrina Espírita: a experimental e a filosófica. E, chamando atenção para a sublimidade dos ensinos dos Espíritos – teor do segundo caráter – compara o Espiritismo à Física. Resumi-la a um conjunto de fenômenos divertidos seria menosprezá-la.

Kardec reforça serem os Espíritos os autores daquele novo corpo de conhecimento. A fim de novamente rebater os céticos e, assim, jogar luz para a riqueza transformadora da Doutrina, usa outra analogia. O astrônomo supõe a existência de inúmeros corpos celestes preenchendo a vastidão do espaço entre um astro perceptível e outro. E a distância entre o ser humano e Deus? Quem o habita, em cadeia, até o Criador?

Ananias:
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