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O LIVRO DOS ESPÍRITOS – EPISÓDIO 57

Surpreendemo-nos ao ver uma criança de 6 anos executando elaboradas peças eruditas ao piano. Ou outra que fala fluentemente três ou mais idiomas. Ou uma ainda capaz de derrotar campões de xadrez e solucionar cálculos elaborados. Esses tipos de prodígios podem ser explicados pela imortalidade da alma.

Especificamente, trata-se do caso das ideias inatas ou das reminiscentes. Esse é o tema do episódio de “O Livro dos Espíritos”. O tópico integra o capítulo “Da pluralidade das existências”, que vem sendo estudado pela série.

“O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troca de roupagem.” Os benfeitores atestam a Allan Kardec que o conhecimento e as aquisições morais de um indivíduo não se perdem. Podem, sim, se obliterar em dada encarnação, em razão das diretrizes da programação ou mau uso anterior dessas propensões.

Além disso, a espiritualidade garante serem as ideias inatas um instinto tão antigo quanto o mundo. Para exemplificar, Marcelo Uchôa recorre à filosofia clássica. Antes de se debruçar sobre as questões da obra-mãe do Espiritismo, ele apresenta conceitos derivados do “mundo das ideias” de Platão.

Marcelo Uchoa:
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