“O Livro dos Espíritos” conta com algumas dissertações de Allan Kardec. Normalmente, elas têm caráter de síntese. Após uma série de questões elucidadas pelos benfeitores, o codificador posicionou esses textos, em que alinha as ideias e fornece outras explicações.
Este episódio se dedica a um desses casos. Em destaque, o “Ensaio teórico das sensações nos Espíritos”, item 257 da obra. As respostas da espiritualidade a respeito das percepções e dos sofrimentos dos desencarnados estão dispostas antes. E, em aproximadamente seis páginas, Kardec conclui o bloco de informações.
Ele se baseou em sua vasta experiência com o intercâmbio mediúnico. Marcelo Uchôa lembra relatos registrados pelo professor de Lyon em outras publicações. Em “O Céu e o Inferno” e na “Revista Espírita”, por exemplo, podem-se ler sobre experiências emocionais de Espíritos que são tipicamente físicas.
No texto em análise aqui, o codificador analisa as reminiscências dessas sensações, em especial, a dor. Identifica na alma o elemento que a percebe. Contudo, o perispírito é que tem papel elementar para a compreensão desses reflexos. Para tanto, Kardec faz a analogia da persistente percepção que se tem de um órgão amputado.
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