Os sonhos sempre instigaram o ser humano. Na busca de seu significado, supõe premonições individuais e coletivas ou mergulhos ao subconsciente. Mas o que o Espiritismo diz deles?
É este o tema principal do episódio de “O Livro dos Espíritos“. Marcelo Uchôa inicia o estudo do capítulo VIII da segunda parte. “Da Emancipação da Alma” abre com questões a respeito do sono e dos sonhos.
Nelas, os benfeitores esclarecem, dentre outros pontos, que o repouso do corpo físico oportuniza o desprendimento parcial do Espírito. E, nessa condição, o ser tem suas experiências: com desencarnados ou encarnados como ele; em lugares próximos, distantes ou no plano imaterial.
Das lembranças dessas vivências resulta, ao despertar, parte daquilo que formam os sonhos. São diálogos, reencontros, rupturas e conciliações, atividades diversas e aprendizados. As respostas do trecho justificam por que nem sempre se recordam deles em vigília. E que basta um cochilo para a alma se desprender.
Marcelo chama atenção para a interpretação dos sonhos e, a partir dela, a leitura da sorte de seu autor. Geralmente, esse esforço se demonstra improfícuo. Segundo a espiritualidade, as experiências em desdobramento tratam da vida espiritual. Portanto, não se concretizam na realidade material, em face da qual parecem não fazer sentido.
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