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O LIVRO DOS MÉDIUNS – EPISÓDIO 49

Uma das passagens mais fantásticas e intrigantes do Evangelho é quando Jesus se transfigura. No Monte Tabor, o Mestre muda sua fisionomia por completo. E dialoga com dois ícones da tradição judaica. Pedro, ao testemunhar tudo aquilo, maravilha-se.

Esse fato ganha destaque em “O Livro dos Médiuns”. A transfiguração encerra o capítulo 7. Marcelo Uchôa apresenta a abordagem de Allan Kardec e detalha, por meio de exemplos, esse fenômeno que se caracteriza pela complexidade.

A transfiguração protagonizada pelo Cristo foi especial, de fato. Certamente, só seria capaz de se efetivar por alguém daquela envergadura. O codificador reconhece a raridade do fenômeno. Todavia, sua referência são casos que envolvem a junção de dois Espíritos: um encarnado e o outro, não.

Kardec parte de um fato notório na França. Uma adolescente, involuntariamente, assumia feições diversas. Alterava-se até mesmo seu peso e sua estatura. Necessariamente, a fisionomia que “tomava de empréstimo” era a de alguém desencarnado. Como seria possível?

Mais uma vez, a chave de compreensão é o perispírito. Pelas propriedades do corpo espiritual, ganha elucidação não só esse tipo de caso, como também os da aparente a invisibilidade.

Ananias:
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