Allan Kardec recebeu um homem em sua casa. Era um antagonista da Doutrina Espírita. Pelo tom da conversa, tratava-se de alguém com projeção na sociedade parisiense. Exigia do anfitrião a participação em reuniões mediúnicas. Queria ser convencido do fenômeno. Mas já estava firme no propósito de combatê-lo.
Esse é o diálogo registrado no episódio. Marcelo Uchôa analisa o capítulo “Pequena conferência espírita”. Nele, o codificador trata sobre o Espiritismo com um cético, um padre e um crítico, que é “o visitante” em questão. Esta série faz parte do projeto Espiritismo e mediunidade. Seus idealizadores são Marcelo e a esposa, Regina Mercadante.
O diálogo com o opositor é rico e inspirador para os espíritas. Kardec não confronta e não busca “forçar convicção alguma”. Sabia que não valeria a pena argumentar com o interlocutor.
Marcelo traz reflexões de “O Livro dos Médiuns”. Nelas, o codificador expõe sobre a necessidade do interesse racional prolongado perante o fenômeno mediúnico. Não seriam poucas sessões que convenceriam um descrente.
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