De forma direta, o visitante questiona se poderia participar de reuniões da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Ele explicita saber da existência da instituição. O que não se sabe é sobre a sinceridade da pergunta desse cético. Estaria ele realmente interessado ou testava Allan Kardec?
Marcelo Uchôa provoca antes de ler a resposta: o codificador concordou ou não? Pois ele refuta a presença desse visitante no grupo. Evidentemente, embasa sua posição em argumentos claros. E Marcelo salienta que tais justificativas nos servem ainda hoje em algumas atividades espíritas de caráter privativo, como as reuniões mediúnicas.
Em resposta ao cético, Kardec explica que a sociedade é um grupo de estudo científico. Sendo assim, não poderia admitir em seus encontros pessoas ainda sem conhecimento básico para atuar nos debates e nas experimentações.
Além disso, um desconhecido representaria risco de discussões intempestivas e inúteis. Ele recomenda ao interlocutor estudar para ter profundidade suficientemente capaz de sustentar sua participação. Isso se o interesse for mesmo sincero e não mera curiosidade.
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