A série sobre “O que é o Espiritismo” analisa outros trechos da Codificação. Essa leitura paralela segue orientação do próprio Allan Kardec. Neste episódio, Marcelo Uchôa explora o capítulo 24 de “O Livro dos Médiuns”.
Em destaque, a identidade dos Espíritos. Trata-se de um assunto delicado e de extrema importância. O codificador traz recomendações fundamentais para qualquer envolvido em práticas mediúnicas. Todas elas calcadas na razão.
De pronto, ele afirma não existir outro crivo para a aferição de conteúdo mediúnico além do bom senso. Mas, considerando a subjetividade desse instrumento, também indica meios de exercitá-lo.
Marcelo volta a reforçar que o grau de elevação de uma comunicação é diretamente proporcional ao de seu autor. Ninguém se torna sábio só por ter desencarnado. Ou seja, o Espírito preserva sua condição moral seja na carne ou não.
Assim é que se deve resguardar de mensagens que estimulem desavenças, que tragam profecias com datas e locais precisos ou que carreguem informações eminentemente materiais. Kardec ressalta que, como em qualquer relacionamento, o tempo que propicia interação duradoura é um excelente aliado para se verificar as intenções de um Espírito comunicante.
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