Um Espírito bom pode se manifestar por um médium com dificuldades no campo moral? Sim, é possível. E um Espírito perturbado ou aferrado ao mal pode se comunicar por um médium de comportamento irretocável? Sim, isso também é possível.
Mas fato é que o mediador será menos suscetível à influência de entidades prejudiciais se ele cuidar de seu aprimoramento íntimo. Nesse caso, pode entrar em intercâmbio com um zombeteiro, um maléfico ou um ignorante. Porém, isso se dará sob a coordenação de benfeitores. E ele não estará sujeito à obsessão desses desencarnados.
As qualidades dos médiuns são trabalhadas neste episódio. Por esse conceito, Allan Kardec expressou a versatilidade dos intermediários. Eles podem servir de canal de comunicação a Espíritos bons e também a imperfeitos. O codificador aprofunda o estudo da mediunidade na segunda parte de “O que é o Espiritismo”.
E Marcelo Uchôa detalha as lições do trecho. E, perante essa diversidade de sintonia de intercâmbio, destaca um aprendizado fundamental. Ele alerta sobre os erros de se idolatrar qualquer médium. Mesmo por aquele de moral ilibada e evangelizada pode falar ou escrever o Espírito com intenções nada cristãs.
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