O intercâmbio mediúnico continua em destaque nessa fase do estudo. A segunda parte de “O que é o Espiritismo” traz princípios e orientações sobre a relação entre os dois planos da vida. No episódio passado, Marcelo Uchôa tratou da evolução moral dos médiuns e do risco de obsessão.
Neste ponto da obra, Allan Kardec focaliza o charlatanismo. Ele não refuta que exista a mediunidade como farsa. Ressalta, entretanto, que não é por causa de possíveis aproveitadores que o fenômeno deva ser refutado.
O codificador oferece subsídios para se identificar os charlatães. Um deles vem da possibilidade de extração de vantagem com a prática. Se um médium demonstra desinteresse dos frutos de seu dom, não recebe dinheiro nem prestígio, estes são indícios de honestidade.
Outra forma de verificação é o exame da identidade dos Espíritos. Marcelo recorda que este constitui um dos principais escolhos, ou empecilhos, da mediunidade. O teor da mensagem, a linguagem e o caráter da entidade comunicante formam uma espécie de psicosfera para análise do intermediário.
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