Allan Kardec escreveu “O que é o Espiritismo” com dois objetivos principais. Um, como porta de entrada à Doutrina, apresentando seus princípios. E outro, uma compilação de esclarecimentos quanto às dúvidas e críticas mais frequentes que recebia.
Neste episódio, Marcelo Uchôa prioriza um ponto relativo ao segundo propósito do livro. Um questionamento bastante comum era sobre as possíveis contradições nas comunicações dos Espíritos. Por que um interlocutor desencarnado, supostamente o mesmo e adotando um nome célebre, assume posições e até formas de expressão que se chocam de uma mensagem para outra?
O codificador volta a um tema crucial de seu trabalho: os critérios de avaliação de identidade dos Espíritos. Marcelo apresenta dois crivos descritos no trecho em estudo. Um é a análise do conteúdo de todas as comunicações com o rigor da razão. E o segundo, a concordância do ensino, isto é, se os benfeitores têm abordagens semelhantes a um mesmo tema.
É a partir desse filtro para reter contradições que Kardec faz um desdobramento interessante. Quais são as consequências do estudo do conteúdo espiritual? Para que se comunicar com eles?
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