“O que é o Espiritismo” tem três partes. Este episódio marca a conclusão da segunda. Nela, Allan Kardec trata de princípios básicos da Doutrina Espírita. E, para fechá-la, ressalta os desdobramentos do ensino dos Espíritos em benefício do ser humano encarnado.
Marcelo Uchôa destaca a didática do codificador. E coloca em evidência o horizonte descortinado pela certeza da imortalidade da alma. Em razão dela, o indivíduo não pode ver na morte o fim de tudo. E, assim, não centraliza os seus esforços e as suas preocupações na existência física atual.
O trabalho, o enriquecimento, o poder sobre os semelhantes, os problemas, a doença, o padecimento orgânico, tudo isso muda de perspectiva se a alma segue vivendo após a separação do corpo. Eis a chave para o caráter moral do Espiritismo.
Como a vida não tem fim, as prioridades do ser se alteram. E a referência de conduta são as Leis de Deus universais e eternas. São essas algumas das primorosas conclusões filosóficas de Kardec no capítulo. E elas integram esta obra introdutória, escrita para apresentar à humanidade, em 1862, novas ideias.
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