Emmanuel tem bem fundamentados seus comentários sobre o Catolicismo. Conhece em pormenores sua história e seus dogmas. Afinal, relata-se, em sua trajetória espiritual, ter exercido o sacerdócio por mais de uma oportunidade.
O capítulo 3 da obra a que se dedica esta série exara essa segurança e essa legitimidade. Seu estudo é concluído neste episódio, com o item “As Pretensões Romanas”. Nele, o benfeitor resume a história do Vaticano, da Idade Média até a contemporaneidade.
Claro e incisivo, o autor entende ter se tornado o Estado papal uma espécie de escape para a sanha de Roma pelo poder. Se o império caíra, a Igreja preservou sua força política de abrangência global ao longo dos séculos. Assim, sua estrutura, suas liturgias e seu fausto nada mais são do que modos imperiais preservados.
A partir dessa leitura, Gustavo Silveira, Jailton Pinheiro e Victor Hugo (Menino) refletem a respeito dos anseios humanos, cuja sede é o sentimento. Pelo ponto de vista espírita, apontam para os pequenos desvios que, recorrentes, podem afastar tanto o indivíduo quanto coletividades da essência do Evangelho.
“Emmanuel” é o primeiro livro do mentor psicografado por seu tutelado, Chico Xavier. Ele foi editado pela FEB em 1937. E esta série tem produção do portal Espiritismo.NET.
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