O quinto episódio da série abre uma parte riquíssima no estudo de Êxodo à luz do Espiritismo. Depois da libertação da escravidão no Egito, o texto narra o início da peregrinação do povo hebreu pelo deserto. O trecho vai do capítulo 16 ao 18. Essa pode ser tomada como a terceira porção da primeira parte do livro.
Haroldo Dutra Dias dedicará alguns episódios a esse périplo dos liderados por Moisés. Isso porque a narrativa carrega diversos símbolos úteis para a melhor compreensão do Evangelho. Jesus, sem explicitar, menciona essas referências em algumas de suas falas.
Haroldo traz uma interpretação ao trecho em análise, que descreveria a trajetória espiritual do homem. Liberto, deve assumir a responsabilidade por suas escolhas e sua própria manutenção.
Apesar da conquista da liberdade, Êxodo narra a murmuração do povo. No deserto, padecendo fome e sede, vários indivíduos demonstraram preferência pela condição anterior no cativeiro. Afinal, quando escravos, tinham o que comer e beber. É quando o Senhor faz cair maná do céu e brotar água da rocha. Eis a prova da Providência a sustentar a caminhada humana.
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