Este episódio do estudo de Êxodo à luz do Espiritismo percorre caminhos diferentes. Inicia nos 80 anos de publicação de “Paulo e Estêvão” e chega a uma música de Gilberto Gil. Ele tem dois temas principais: a natureza das revelações divinas e o segundo dos Dez Mandamentos.
O romance de Emmanuel psicografado por Chico Xavier é um marco da literatura espírita. E retrata a realidade daquelas primeiras comunidades cristãs. Haroldo Dutra Dias destaca justamente o tom desmistificado com que é descrita a vida daqueles personagens.
Eram homens comuns envoltos em duras provações e hoje tidos como santos. Coube a eles a missão da transição da primeira para a segunda fase da revelação. E ressalta-se que cada uma das três compõe-se de diversas vidas e trajetórias. Moisés, Jesus e Allan Kardec são balizas, referências de grupamentos numerosos.
Entrando no estudo dos Dez Mandamentos, Haroldo abre as reflexões a respeito do segundo. Essa norma recomenda que não se cultue imagens representando Deus. Ou seja, o atributo imaterial do Criador deve ser respeitado.
Essa foi uma inovação profunda trazida pelo monoteísmo judaico. A relação entre a humanidade e a transcendência era sempre marcada por símbolos, deuses, representações das potências naturais. Como conceber tamanha revolução de culto? Como comentário ao preceito, Haroldo cita e recita a letra da canção “Quanta”, de Gil.
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