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#029 – ESTUDANDO ÊXODO

Estudando Êxodo à luz do Espiritismo adentra a terceira e última porção do livro. Para efeitos didáticos, ele pode ser dividido na tríade libertação, fidelidade e comunhão. Essas são fases da relação dos hebreus em peregrinação com Deus.

Mas Haroldo Dutra Dias volta a destacar que esse texto do Pentateuco diz respeito à trajetória evolutiva de qualquer um de nós. Não deve ser tomada apenas como um relato histórico de uma coletividade.

Na parte conclusiva, que trata da comunhão, o grande símbolo é o tabernáculo. Essa estrutura móvel representava a presença do Senhor a acompanhar o povo. E sua construção e a descrição de sua utilização ocupam os capítulos finais.

A partir dessas descrições de Êxodo é que os reis Davi e Salomão erigiram o Templo de Jerusalém posteriormente. E, trazendo para a individualidade, Haroldo explica por que somos templos divinos. Esta uma ideia que ele lê em Paulo, especificamente na 1ª Carta aos Coríntios.

O tabernáculo, como o templo, possuía três partes. Assim como o livro a que se dedica este estudo. O pátio dos sacrifícios era a parte mais exterior. Dentro da edificação ficava o Lugar Santo, com o candelabro de sete hastes, o altar de pães e o incenso, onde se exerciam os ofícios sacerdotais. Por fim, mais internamente, havia o Santo dos Santos, que guardava a Arca da Aliança com as tábuas da Lei. Essa estrutura tríplice, com sua simbologia, apresenta relação estreita com o progresso espiritual do ser humano.

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