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#034 – ESTUDANDO ÊXODO

Após a revisão de alguns princípios, o estudo de Êxodo à luz do Espiritismo volta ao texto. Começamos o ingresso à terceira e última parte do livro. Considerando a relação do povo peregrino com o Senhor, o tema central dessa porção final é a comunhão. E seu símbolo, o tabernáculo.
Tal como no episódio passado, Haroldo Dutra Dias chama atenção para a necessidade de se transcender a leitura. Êxodo constitui uma alegoria a respeito da trajetória evolutiva do ser. Não se restringe, portanto, a um relato histórico da experiência dos hebreus em fuga no deserto até a terra prometida. Convém que a apreciação da grande tenda cultual seja igualmente aberta à reflexão mais ampla.
Haroldo inicia a análise do tabernáculo. E, das três partes dele, focaliza aqui a terceira e mais externa. O paralelo proposto é com a escala espírita, que igualmente se divide em três ordens. No pátio exterior eram realizados os sacrifícios de expiação nas bacias de bronze. Como fazer a leitura desse rito pela perspectiva dos Espíritos imperfeitos, os de terceira ordem?
O texto da escala, de Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos“, é revisitado. E um termo salta aos olhos na conclusão do episódio. A punição é um instrumento da justiça divina? Como ponderar sobre o atributo de soberana bondade se Deus pune os inexperientes que erram? E o que se segue é um bate-papo inspirado por esse estranhamento.

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Ananias:
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