Este estudo de Êxodo à luz do Espiritismo traz duas reflexões importantes a respeito do tabernáculo. São elas, o relacionamento com Deus e a evolução, o progresso espiritual. Tratam-se, portanto, de dimensões interligadas.
Esta série vem se dedicando à tenda de culto descrita na parte final do livro de Moisés. Sua construção e utilização foram instruídas pelo próprio Yahweh ao povo. Ela era armada e desarmada conforme a progressão dos hebreus em sua peregrinação pelo deserto.
A coluna permanente de fogo e fumaça, sobre sua parte mais sagrada, representava a presença do Senhor em meio à comunidade. E essa característica tem papel central na interpretação. Relacionar-se com o templo e aproximar-se dele era trabalhar a relação com Deus. Algo que demandava um esforço moral de purificação.
O tabernáculo possuía três partes, em progressão de sacralidade. No episódio, Haroldo Dutra Dias inicia a leitura dessa arquitetura pela perspectiva espírita. Nessa tarefa, a chave de compreensão está na escala evolutiva disposta por Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos”. Começamos a perceber as semelhanças entre os propósitos das câmaras da tenda móvel e as descrições de cada ordem de Espíritos.
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