A escala espírita tipifica os indivíduos em três ordens. Em ascensão, da terceira à primeira, dos Espíritosimperfeitos aos puros, passando pelos bons, de ordem intermediária. Essa categorização de Allan Kardec está em “O Livro dos Espíritos”, abrangendo da questão 100 à 113.
E é a escala a chave principal de interpretação do tabernáculo neste estudo de Êxodo à luz do Espiritismo. No episódio anterior, Haroldo Dutra Dias iniciou essa leitura a partir do pátio mais externo da tenda do encontro com o Senhor. Esse átrio, onde se praticava os sacrifícios de animais, identifica-se com os imperfeitos da terceira ordem. O holocausto por sangue e carne simboliza a reencarnação e a necessária expiação pelo padecimento físico.
Haroldo volta a explicar o imperativo de se expiarem erros de outras existências físicas. A Justiça Divina igualmente impõe provas para experimentar os seres. Mas este vídeo avança na estrutura do templo. Atinge-se o Lugar Santo, reservado aos bons Espíritos.
Para melhor compreensão, a descrição de Kardec é a referência mais uma vez. Mais desenvolvidos em bondade e sabedoria, esses seres já não agem mal, mas ainda não são perfeitos e necessitam da reencarnação.
Por fim, como introdução à pureza angelical a ser estudada no próximo episódio, Haroldo lê um belíssimo poema. Trata-se de “Cantiga da Esperança”, de Maria Dolores, psicografada por Chico Xavier.
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