O estudo de Êxodo à luz do Espiritismo acessa, afinal, o Lugar Santo. A série vem de dedicando à compreensão do tabernáculo e sua simbologia espiritual. A tenda representava a presença do Senhor junto ao povo hebreu no deserto.
Sua estrutura, dimensões, bem como seus usos e materiais foram transmitidos minuciosamente a Moisés. Essas orientações localizam-se na terceira parte do livro. Estudamos o pátio externo reservado aos sacrifícios. E entendemos por que esse local se afiniza às características da terceira ordem da escala espírita.
Agora, Haroldo Dutra Dias avança para a parte interna. Segundo a lei, apenas os sacerdotes podiam acessá-la. Lá, deviam administrar os ofícios relacionados à mesa de pães, ao incenso e ao candelabro com sete hastes, chamado menorah. O que tudo isso simboliza?
Haroldo faz um rico exercício de interpretação. Lembra que a Torá tem 70 faces, conforme a tradição. Isto é, não há “a maneira correta” de ler e depreender os textos sagrados. O foco está na menorah, que representa os galhos da amendoeira. A árvore tem um significado especial para Israel. Haroldo recorre ao hebraico, toma os profetas e trata da estrutura cerebral para extrair um sentido instigante.
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