A amendoeira guarda uma simbologia especial para Israel. Ela é a primeira árvore a florescer, ainda no inverno. Assim, representa a renovação, o recomeço, em meio ao frio e à escassez. Traduz, portanto, a sinalização de revitalização da natureza.
Entendida de forma mais ampla, para a dimensão humana, esse vegetal simboliza a imortalidade. Isso porque, no inverno da velhice, vê-se o florescimento na progressão da vida no plano imaterial. Seja num aspecto restrito ou no mais meteórico, vislumbra-se na amendoeira a atuação incessante do Criador, a Providência Divina.
Não é por acaso que a menorah representa os galhos e as flores dessa árvore. O candelabro de sete hastes localiza-se no Lugar Santo, câmara interior do tabernáculo. O estudo de Êxodoà luz do Espiritismoentrou nesse espaço de ofício sagrado e vem analisando seus elementos.
Neste episódio, Haroldo Dutra Dias dedica-se à compreensão da memorah. Além de atentar-se a essa simbologia vinculada ao vegetal que produz as amêndoas e a conquista de iluminação íntima, ele desdobra sua interpretação à humildade sublime de Deus. Para isso, recorre ao capítulo sobre o tema de “Pensamento e Vida”, de Emmanuel.
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