Vários elementos para serviço sagrado havia no Lugar Santo. A essa câmara interna do templo, apenas os sacerdotes tinham acesso, como local de ofício. O estudo de Êxodo à luz do Espiritismo vem analisando a menorah. Mas, neste episódio, o foco se volta para o altar dos pães.
Sobre a mesa, 12 unidades tinham que ser permanentemente renovadas. A quantidade representava as tribos de Israel. Mas havia um detalhe: os pães deveriam ser ázimos, ou seja, sem fermento. Essa característica remetia à fuga do Egito, quando, às pressas, os judeus não poderiam aguardar a fermentação da massa.
Haroldo Dutra Dias faz alguns comentários pela perspectiva espírita. Entre eles, que o altar constituía uma prévia do banquete da promessa. Conquistada a pureza, o Espírito comunga das virtudes plenas – e fermentadas – do Reino de Deus.
Essa, ele reforça, é uma certeza evolutiva, alicerce da terceira revelação. A perfeição é o futuro de todo ser inteligente. E, em face dessa projeção imortal, o presente de provações em um corpo de carne figura-se como detalhe no tempo. Como ponto de partida, Haroldo lê o capítulo “Velhos e Moços”, do “Boa Nova” de Humberto de Campos.
Leave a Comment