Seguimos buscando compreender os elementos sagrados Lugar Santo. Nessa câmara interna do tabernáculo, os sacerdotes realizavam seus ofícios em turnos fixos. Deveriamse dedicar a três elementos em especial. Manter novos os 12 pães, acesas as sete lâmpadas da menorah e o incenso.
No estudo de Êxodo à luz do Espiritismo, Haroldo Dutra Dias vem detalhando cada um desses elementos. Dedicou-se já aos dois primeiros. E, neste episódio, inicia a análise do terceiro.
Para isso, coloca-o em contraposição à concretude da cultura hebraica. Ele diz que, diferentemente da tradição grega, os hebreus não costumavam se utilizar de abstrações. As práticas agrícola e de pastoreio, o deserto, o mar e outros elementos naturais demarcam um modo substantivo de pensar e interpretar o mundo.
Segundo Haroldo, tal característica é importante para uma leitura proveitosa das escrituras. No entanto, o incenso guarda peculiaridades opostas: a chama e a fumaça, que sobe enquanto tudo o mais cai ao chão. Esse era um símbolo da coluna da presença que pairava sobre o Santo dos Santos. E guarda relação com a descrição do Espírito, sem forma e brilhante.
Leave a Comment