Dedicamo-nos à compreensão dos elementos do tabernáculo e de seus símbolos no estudo de Êxodo à luz do Espiritismo. Mas, durante a peregrinação no deserto, como o povo interagia com ele? Partimos para uma análise dinâmica da tenda, que seguia com os hebreus e era remontada a cada pouso.
No episódio, Haroldo Dutra Dias destaca a necessidade de se ter humildade e confiança na relação com Deus. A edificação móvel era Sua presença no meio deles, conforme a mensagem de Moisés. Sobre ela, a “nuvem da presença”, marca do mistério sagrado, dava a orientação naquele êxodo bíblico.
Já no amplo êxodo dos Espíritos sobre o planeta de expiações, o guia é Jesus. “O verbo se fez carne e tabernaculou entre nós”, diz João no prólogo de seu Evangelho. Haroldo chama atenção para o sentido mais fiel do verbo. A encarnação do Cristo é a presença divina entre os seres humanos.
Ele recorre ao capítulo 2 de “A Gênese“, mais especificamente ao trecho “A Visão de Deus”. Nele, Allan Kardec justifica nossa dificuldade de percepção por meio de uma rica alegoria. É necessário purificar o coração para ver a Deus.
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