A abordagem proposta para este episódio de Isaías é especial. Haroldo Dutra Dias dá uma pausa na leitura de Isaías. Seu tema principal é a tradição oral judaica. E por que dedicar-se a essa questão?
Assim como a série de Levítico e de Gênesis, este é um estudo do Antigo Testamento. E a sabedoria dos hebreus quanto a Lei e os profetas não reside exatamente nas letras grafadas em livros e capítulos que somam aproximadamente 21 mil versículos. O conhecimento é repassado e sedimentado de boca a boca.
Trata-se de uma cultura milenar identificada por Emmanuel em “A Caminho da Luz” como “a ciência secreta” daquele povo. Haroldo explica como essa tradição se efetiva na formação dos futuros mestres. E expressa sua gratidão a dois deles que foram fundamentais em sua trajetória: Honório Abreu e o padre Pierre Lenhardt, sobre quem conta uma saborosa história.
Destaca-se na cultura oral dos judeus a formação de conexões. Grosso modo, essa prática é o que se chama midrash, a construção de sentido pelo agrupamento de versículos e trechos das escrituras. Haroldo justifica o emprego do método em favor do conhecimento espírita. Neste vídeo ele exemplifica e faz uma analogia entre esse esforço e as conexões de neurônios.
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