A pandemia de Covid-19 não deverá ser a mais letal da história. Outras, como a Peste Negra medieval ou a da Gripe Espanhola no começo do século XX, levaram a desencarnações na casa das dezenas de milhões.
Contudo, a disseminação do novo coronavírus tem características únicas. Jamais o ser humano foi tão urbano, multifacetado e acelerado. E a conexão global entre as nações e as pessoas resultou em uma disseminação rápida. O imperativo da quarentena representa uma radical quebra de ritmo de vida.
E como é ver esse recolhimento pelos olhos de uma criança? A pequena Helena conta suas impressões. Ela está gostando de ficar em casa com o papai e a mamãe. Tudo é feito junto com eles: as brincadeiras, as orações e as refeições. Ela também tem do que sentir saudade. Enquanto isso, o trágico noticiário não passa de um pano de fundo.
O curta-metragem de Claiton Freitas traz uma mensagem de serenidade para este momento. Ele conta com um depoimento de Divaldo Franco. E reforça a proposta providencial a uma ressignificação de prioridades e estilo de vida. O recolhimento compulsório é um convite para dentro. Não há o que se preocupar: “de repente, tudo passa”.
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